Tocas no rosto enquanto o ar não sai inspiro sem medo do acto que vem Envolvo os pés como mãos Do toque nasce a nossa ilusão
Desenhas os risos de um novo medo Que o peito demonstra sem qualquer sossego Faz tempo que a culpa se foi Ficámos de pensar só depois Do erro.
Já pouco nos resta fechar os olhos Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia Que nos prende a vontade de sentir O corpo com prazer
Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor Enquanto buscas o ar pela boca Passeias teu cheiro no meu corpo Por entre os braços misturo tudo Após o prazer ficaremos mudos Sem saber Se é por uma noite
Grito teu nome sem saber Como será o amanhã Foi um sonho real Por uma noite.